Desempenho de frangos de pescoço pelado alimentados com farelo de crambe (Crambe abyssinica Hochst)

Autores

  • T. R. Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS
  • M. W. Ferreira Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS
  • R. R. Marques Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS
  • G. C. Dias Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS
  • S. P. Favaro Embrapa Agroenergia, Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.2018.v75.e1428

Palavras-chave:

alimentos alternativos, consumo de ração, conversão alimentar, ganho de peso, subprodutos agroindustriais

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e características de carcaça de frangos de corte da linhagem de pescoço pelado alimentados com diferentes níveis de farelo de crambe em substituição ao farelo de soja. Foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado 240 pintainhos em quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os quatro níveis de farelo de crambe: 0; 4,37; 8,75 e 17,50 %. Os frangos alimentados com rações contendo o farelo de crambe consumiram maiores quantidades de ração e apresentaram os menores ganhos de peso, resultando nas piores conversões alimentares. A dieta isenta de farelo de crambe resultou no maior peso de carcaça. A inclusão de farelo de crambe na dieta dos frangos, independente da quantidade testada, afetou a quantidade de gordura da carcaça, porém não afetou o restante de sua composição química. A utilização do farelo de crambe in natura em substituição ao farelo de soja em dietas de frangos de corte de pescoço pelado é inviável nas dosagens utilizadas, por afetar a disponibilidade dos nutrientes presentes na dieta, aumentando o consumo de ração, prejudicando a conversão alimentar e por resultar em carcaças mais leves.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

26-12-2018

Edição

Seção

PRODUÇÃO DE NÃO RUMINANTES

Como Citar

Desempenho de frangos de pescoço pelado alimentados com farelo de crambe (Crambe abyssinica Hochst). (2018). Boletim De Indústria Animal, 75. https://doi.org/10.17523/bia.2018.v75.e1428

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)