Variação anual da qualidade do leite na região Oeste Catarinense

Autores

  • C. R. Nespolo Universidade Federal do Pampa, Itaqui, RS
  • L. M. Stefani Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Chapecó, SC
  • J. Giuriatti Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Chapecó, SC
  • M. C. Brisola Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Chapecó, SC
  • R. B. Crecencio Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Chapecó, SC
  • D. S. Bitner Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Chapecó, SC

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v74n4p351

Palavras-chave:

Instrução Normativa nº 62, Leite refrigerado, Perfi l físico-químico, CCS, CBT

Resumo

Objetivou-se avaliar a qualidade do leite da região Oeste de Santa Catarina através da contagem bacteriana total, contagem de células somáticas e da quantificação de parâmetros físicoquímicos relacionados com as exigências da legislação brasileira (MAPA - Instrução Normativa nº 62/2011), ao longo dos anos de 2009 e 2010. Os parâmetros de qualidade avaliados foram gordura, proteína, lactose, sólidos não gordurosos, índice crioscópico, contagem bacteriana total (CBT) e contagem de células somáticas (CCS). Os resultados indicaram variações entre os anos, sendo que os teores de proteína, lactose e sólidos não gordurosos mantiveram-se superiores na maior parte de 2010, ao contrário do observado para o índice crioscópico. A CBT ficou acima do valor máximo permitido pela legislação em todo o período avaliado, com valores mais elevados no outono de ambos os anos avaliados. A CCS foi elevada e acima do padrão, na maioria dos meses de 2010. Além disso, foram observadas variações relativas nos períodos sazonais, com picos na CCS no verão de 2009 e 2010. O aumento observado nos níveis físico-químicos entre os anos de 2009 e 2010 pode estar relacionado ao pagamento de bônus pela qualidade do leite, que tem sido amplamente aplicado pela indústria laticinista para os produtores da região. Altas CCS e CBT indicam problemas na saúde dos rebanhos e de higiene no manejo e na ordenha, além de interferir na qualidade do leite e dos produtos lácteos.

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Publicado

01-03-2018

Edição

Seção

QUALIDADE DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Como Citar

Variação anual da qualidade do leite na região Oeste Catarinense. (2018). Boletim De Indústria Animal, 74(4), 351-359. https://doi.org/10.17523/bia.v74n4p351

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