Proporção sexual de embriões bovinos PIV 60 D após TETF de acordo com o estágio de desenvolvimento embrionário inovulado
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v72n4p349Palavras-chave:
embriões bovinos, prenhez, produção in vitro, sexagem fetalResumo
Devido à ampla e consolidada comercialização de embriões bovinos e também por possuir o maior rebanho comercial do mundo, o Brasil atualmente ocupa posição importante no cenário mundial de produção in vitro (PIV) de embriões. Entretanto, desvios na proporção do sexo têm sido frequentemente relatados para embriões PIV. O presente trabalho teve por objetivo avaliar as taxas de prenhez e sexagem fetal de embriões bovinos PIV aos 60 dias após transferência de embriões em tempo fixo (TETF). Foram utilizadas como doadoras de oócitos fêmeas Bos taurus indicus da raça Nelore (n=2.920) e como receptoras 30.912 vacas mestiças (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus). Em 11.341 destas receptoras foi realizada sexagem fetal aos 60 dias de gestação. Não foi observada diferença (P>0,05) para taxa de prenhez, nem para perda embrionária, entre os estágios de desenvolvimento do embrião no momento da TETF (blastocisto inicial, blastocisto e blastocisto expandido). Com relação ao sexo dos produtos obtidos, foi observada maior porcentagem de embriões macho nos estágios de blastocisto e blastocisto expandido, e maior porcentagem de embriões fêmea no estágio de blastocisto inicial. Destaca-se que os resultados obtidos com os embriões nos estágios de desenvolvimento blastocisto e blastocisto expandido são bastante fidedignos, visto que número significativo de embriões nestes estágios foi transferido, e que o resultado obtido com embriões no estágio de desenvolvido blastocisto inicial deve ser visto com ressalva dado o número reduzido de embriões neste estágio.Downloads
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