Avaliação do processo de digestão do bagaço de cana-de-açúcar tratado sob pressão e vapor
Palavras-chave:
bagaço de cana, processo de digestão, tratamento sob pressão e vaporResumo
Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de caracterizar o processo de digestão do bagaço de cana auto- hidrolisado (BAH) sob pressão de 19kgf/cm2 durante 6 minutos, utilizando o bagaço de cana in natura (BIN) como volumoso comparativo. No primeiro experimento foi determinado através do método in situ, a taxa e a extensão de degradação de capim elefante, BAH e B1N, sendo estes incubados nas seguintes dietas: 1. 100% de feno de coast-cross, 2. 65% BAH + 35% concentrado e 3. 47% BIN + 53% concentrado. Os melhores resultados de degradação foram obtidos nas dietas de feno e BIN, mostrando que a dieta de BAH deprimiu a taxa e a extensão de degradação in situ dos diferentes alimentos nela incubados. O BAH teve uma degradação rumina] potencial (dieta de feno) muito superior a do BIN (60,97% x 33,58%), porém em condições efetivas de degradação (dietas de BAH e BIN, respectivamente), estes valores se aproximaram (34,80% x 32,39%). Isto indica que a condição ruminal na dieta de BAH é desfavorável à degradação de fibra. No segundo experimento, foram avaliadas as dietas de BAH e BIN do experimento anterior em ensaios de digestibilidade in vivo e parâmetros ruminais, determinando-se: AGV, N-NH3, pH, taxa de diluição ruminal, tempo de retenção do volumoso no rúmen e no trato digestivo. A condição ruminal na dieta de BAH foi desfavorável a degradação de libra devido ao baixo pH rumina!: 5,95; elevada taxa de passagem do volumoso no rúmen: 0,024/li e condição física do rúmen inadequada, o que explica os resultados obtidos através do método in situ.Downloads
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