Longevidade de rainhas de abelhas africanas neotropicais (Apis mellifera L.)

Autores

  • Etelvina Conceição Almeida da Silva Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Apicultura, Nova Odessa, SP
  • Maria Luísa Teles Marques Florêncio Alves Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Apicultura, Nova Odessa, SP
  • Ronaldo Mário Barbosa da Silva Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Apicultura, Nova Odessa, SP
  • Augusta Carolina de Camargo Carmello Moreti Instituto de Zootecnia, Divisão de Zootecnia Diversificada, Seção de Apicultura, Nova Odessa, SP

Palavras-chave:

abelhas africanizadas, longevidade de rainhas, apis mellifera

Resumo

Rainhas provenientes de várias colônias de abelhas africanizadas, representando uma amostragem da população local, criadas pelo método de Doolittle e fecundadas naturalmente, foram marcadas e introduzidas em 30 colônias populosas, sorteadas entre as 50 que compõem o apiário experimental do Centro de Apicultura Tropical em Pindamonhangaba, São Paulo. As introduções tiveram lugar entre 4 e 30-11-1986. Após a verificação da aceitação, as colméias foram manejadas na produção de mel, acompanhadas por observações diárias e revisões periódicas a fim de determinar a evolução de cada colônia até a morte ou desaparecimento da última das rainhas. As rainhas desapareceram com idades variando entre 6 e 44 meses, tendo como média de permanência nas colméias 21,57 ± 1.68 meses. Entre o segundo e terceiro ano de vida, nove desapareceram por enxameação e três por deserção das colônias, representando 41,4% das rainhas experimentais. Os resultados indicam que a substituição de rainhas africanas neotropicais deve ser feita a intervalos máximos de dois anos, porém, de preferência anualmente, quando 80% das rainhas originais ainda estão presentes no apiário.

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Publicado

14-01-2014

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Longevidade de rainhas de abelhas africanas neotropicais (Apis mellifera L.). (2014). Boletim De Indústria Animal, 48(1), 57-62. http://35.198.24.243/index.php/bia/article/view/885

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