Epidemiologia da nosemose em abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) na região de Pindamonhangaba, SP

Autores

  • Érica Weinstein Teixeira Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Etelvina Conceição Almeida da Silva Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Maria Luisa Teles Marques Florencio Alves Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Augusta Carolina de Camargo Carmello Moreti Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Ronaldo Mário Barbosa da Silva Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Apicultura Tropical, Nova Odessa, SP
  • Paulo Henrique Dantas da Gama Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba, SP

Palavras-chave:

protozoose, patologia, nosemose, Nosema apis, Apis mellifera

Resumo

Esporos do protozoário Nosema apis Zander estão presentes em muitos apiários brasileiros durante todo o ano e quando as condições ambientais e o nível de susceptibilidade das abelhas são favoráveis, o parasito pode multiplicar-se rapidamente, aparecendo, então, os sintomas característicos da doença denominada de nosemose, tais como, dilatação do abdome, diarréia e morte. O trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a intensidade de infestação natural e sua flutuação ao longo do ano, para avaliação dos prejuízos causados à produção apícola da região, bem como, subsidiar o estabelecimento de um programa de tratamento preventivo da doença. Foram tomadas , em intervalos quinzenais durante dois anos, amostras de cerca de 200 abelhas em 5 colônias de abelhas africanizadas, sorteadas entre as 50 do apiário experimental do Centro de Apicultura Tropical. De cada amostra foram destacados os intestinos de 35 abelhas, triturados e contado em heimocitômetro, o número de esporos de N. apis/mm3 do conteúdo intestinal. Verificou-se que de janeiro a março e de outubro a dezembro a incidência de esporos é muito baixa e mesmo no período de maior infestação (abril a setembro) a infestação é muito inferior ao nível de 1 X 106 esporos/mm3, capaz de causar mortalidade em abelhas quando esta taxa de infestação permanece por mais de quinze dias. Pode-se concluir que para a região de Pindamonhangaba, SP, não é necessário tratamento preventivo para esta enfermidade.

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Publicado

05-12-2013

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Epidemiologia da nosemose em abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) na região de Pindamonhangaba, SP. (2013). Boletim De Indústria Animal, 54(1), 103-106. http://35.198.24.243/index.php/bia/article/view/979

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