Modelo de manejo sanitário para erradicação do herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1) em rebanho bovino leiteiro

Autores/as

  • Cláudia Del Fava Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Edviges Maristela Pituco Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Eliana de Stefano Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Líria Hiromi Okuda Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Lilia Marcia Paulin Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Flávio Dutra Rezande Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios da Alta Mogiana, Colina, SP
  • José Victor de Oliveira Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios da Alta Mogiana, Colina, SP
  • Paulo Antonio Fadil

Palabras clave:

manejo sanitário, vacinação, erradicação, Herpesvírus Bovino tipo 1

Resumen

Avaliou-se a eficácia de manejo sanitário para erradicação do HVB-1 em rebanho leiteiro criado extensivamente por meio da hiperimunização, que consiste na vacinação de animais infectados pelo vírus visando diminuir a reativação viral de animais portadores. Utilizou-se a técnica de soroneutralização em microplacas para diagnóstico do HVB-1. A ocorrência de animais sororeagentes com idade superior a seis meses de idade no primeiro ano foi 44,5% (166/ 373). Posteriormente, outras avaliações foram realizadas em animais não reagentes e em bezerros. A partir do segundo ano, a hiperimunização foi realizada semestralmente nos animais soropositivos com idade superior a seis meses, aplicando-se vacina monovalente inativada com adjuvante oleoso. A maior ocorrência de animais sororeagentes foi observada nos animais mais velhos, em fase produtiva e reprodutiva. A taxa de sororeagentes decresceu com o descarte gradual destes animais e, três anos após a implantação das medidas sanitárias, chegou a zero. No primeiro ano, a incidência foi igual a 0,5% (2/371), no segundo, 0,8% (3/387) e zero no terceiro. Os bezerros filhos de mães sororeagentes tornaram-se não reagentes após o desaparecimento da imunidade colostral. A redução da ocorrência de ano para ano deveu-se ao descarte das matrizes sororeagentes e reposição com novilhas não reagentes. O combate do HVB-1 utilizando o monitoramento de indivíduos não reagentes, hiperimunização e descarte progressivo dos sororeagentes, associado a outras medidas profiláticas, como utilização de sêmen livre de vírus e controle de trânsito de animais, racionalizou o descarte gradual dos animais infectados até obter-se a erradicação.

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Publicado

2013-11-29

Número

Sección

GENÉTICA

Cómo citar

Modelo de manejo sanitário para erradicação do herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1) em rebanho bovino leiteiro. (2013). Boletín De Industria Animal, 60(2), 163-171. http://35.198.24.243/index.php/bia/article/view/1345

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