Avaliação do desempenho do bicho-da-seda alimentado com clones de amoreira em diferentes estádios de desenvolvimento

Autores

  • Antonio José Porto Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Estadual de Pesquisa Aplicada em Sericicultura, Nova Odessa, SP

Palavras-chave:

bicho-da-seda, clones de amoreira, estádio de desenvolvimento

Resumo

O estudo foi desenvolvido no Centro Estadual de Pesquisa Aplicada em Sericicultura, do Instituto de Zootecnia, Gália, SP, durante a primavera de 1996. Seu objetivo foi avaliar o desempenho biológico (duração do período larval e formação de casulo) e produtivo (peso de casulo, peso de casca sérica, teor líquido de seda e quantidade de casulos por quilograma de amostra) do bicho-da-seda (Bombyx mori L.), quando alimentado no período final de sua fase larval (5.° instar), com folhas de amoreira colhidas de alguns clones, em três estádios de desenvolvimento vegetativo, após a poda. Analisando o desempenho biológico, notou-se uma tendência de variação na duração do período larval em função do estádio de desenvolvimento da planta e do clone utilizado, enquanto, para o caráter formação de casulos, nenhuma influência decorrente dos tratamentos foi observada. Em relação ao desempenho produtivo, valores superiores de peso de casulo e casca sérica, que resultaram em um número menor de casulos por quilo de amostra, foram obtidos nos tratamentos onde se forneceu às lagartas folhas de amoreira colhidas de plantas em um estádio de desenvolvimento de treze semanas, para os clones IZ-56/4 e IZ-40, e na faixa de dez semanas para os clones IZ-10/4 e Korin. Para o caráter teor líquido de seda, nenhuma variação significativa foi observada.

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Publicado

05-12-2013

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Avaliação do desempenho do bicho-da-seda alimentado com clones de amoreira em diferentes estádios de desenvolvimento. (2013). Boletim De Indústria Animal, 54(2), 81-88. http://35.198.24.243/index.php/bia/article/view/964

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