Formas de apresentação do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) sobre o consumo por capivaras criadas em cativeiro
Palabras clave:
Consumo alimentar, capivaras, Pennisetum purpureum, Hydrochaeris hydrochaeris, feno, silagemResumen
O presente trabalho procurou comparar o consumo de capim elefante fresco pelas capivaras, oferecido nas formas inteiro, picado e com folhas e colmos separados, assim como, nas formas conservadas de silagem e de feno, objetivando estabelecer um planejamento alimentar para sua criação em cativeiro. Capivaras do criadouro do Instituto de Biociências, UNESP/Botucatu, durante 3 dias consecutivos receberam uma refeição diária e única de 1,0kg de matéria seca (MS) por animal de cada alimento-teste. O consumo diário foi estimado calculando-se a diferença entre o peso inicial e o peso final da refeição. Com relação ao consumo médio diário (g de MS), os resultados foram: capim inteiro: 859,56 ± 19,4; capim picado:538,51 ± 43,4; folha: 631,79 ± 10,6; colmo: 245,07 ± 6,8; silagem: 308,23 ± 119,9 e feno: 205,98 ± 26,4. O consumo diário de capim picado, silagem e feno não apresentaram diferenças estatísticas significativas, entretanto o consumo de capim inteiro foi 29,9% superior ao do capim picado. Concluiu-se que a variação na forma do capim elefante afeta o consumo alimentar e que as capivaras são capazes de discriminar, em uma mesma planta, suas partes (folhas de colmos), preferindo as folhas. O fornecimento de capim elefante na forma inteiro atende as necessidades de MS das capivaras, enquanto que as formas picada, ensilada e fenada, em razão do reduzido consumo, não são recomendadas para o fornecimento exclusivo para capivaras em cativeiro.
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